21 de fevereiro de 2011

Sítio do Pica-pau Amarelo



     Era uma vez uma menina chamada Narizinho, que viva com a sua avó D. Benta, a Tia Anastácia, o tio Barnabé e a Emília no sítio do Pica-pau amarelo.
     Narizinho, uma menina alegre, adorava  brincar com a Emília, uma boneca de trapos feita pela tia Anastácia   que  era  a sua única amiga e companheira de passeios. Narizinho, ao saber que o seu primo Pedrinho iria passar uns dias no  sitio do pica-pau amarelo, ficou muito contente.
    Enquanto esperavam pelo Pedrinho, a Narizinho e a  sua boneca Emília foram até ao rio passear. Lá encontraram vários animais de água, entre eles um caranguejo que era médico e a quem a Narizinho pediu se não podia dar um medicamento  à Emília para esta falar.
    O caranguejo rapidamente afirmou que sim e pediu à enfermeira Sardinha para dar dois comprimidos à Emília. E não é que resultou ! … Logo de seguida , Emília começou a falar para admiração de todos no sítio do Pica-pau amarelo
    Entretanto, chegou o Pedrinho, que trazia prendas para todos e para que a tia Anastácia tinha uma surpresa: um boneco feito de maçarocas de milho.
Era um boneco especial pois comia livros, para ser inteligente. De tantos comer, cresceu, cresceu até ficar do tamanho de um adulto.
    Estavam todos nos seus afazeres, quando coisas muito estranhas começaram a acontecer. O leite da tia Anastácia azedou, os livros do Sr. Milho estragaram-se, o cachimbo do tio Barnabé desapareceu … Foi então que o tio Barnabé se lembrou que devia  andar por ali o Saci Pererê, um diabinho muito traquina.
     Decidiram então apanhá-lo e colocá-lo dentro de uma garrafa,  a única forma de ele não fazer mais maldades. Este, quando viu que estava preso, tentou fazer um acordo com o Sr. Milho, a Emilia, o Pedrinho e o tio Barnabé, se o libertassem, ele fazia tudo o que o Pedrinho lhe ordenasse.
    Eles, um pouco desconfiados, libertaram o Saci.
   Depois de o soltarem, eles chamaram pela Narizinho e ela não respondia.      Eles perguntaram ao Saci se ele tinha feito alguma coisa à Narizinho, mas ele disse que não mas que desconfiava da Cuca , uma bruxa com cabeça de jacaré .
     E foi mesmo ela, enquanto a Narizinho procurava um remoinho para prender o Saci, a Cuca  apareceu com um cesto de melancias  para  lhe oferecer, esta ao comer uma talhada transformou-se numa pedra .
     Os amigos da Narizinho, continuavam à sua procura,  com o Saci foram até à gruta onde vivia a Cuca. Esta estava a dormir, e como o Saci sabia que ela não gostava de água, colocaram, com muito cuidado, um balde de água a pingar para a sua cabeça, o que lhe provocava muitas dores de cabeça.
   Então os amigos da Narizinho disseram que tirariam o balde se ela dissesse o que tinha feito à Narizinho. Esta disse que a tinha transformado numa pedra e que para desfazer o feitiço precisavam de uma madeixa do cabelo da sereia Yara .
      Os amigos da Narizinho partiram em busca da sereia Yara, encontrando-a à beira do rio  arrancaram-lhe a madeixa e foram ter com a Cuca , mas ela disse  que ainda faltava outra coisa – uma flor azul. Então, eles dirigiram-se ao sitio do Pica-pau amarelo, arrancaram as pétalas, lançaram-nas ao vento e a Narizinho apareceu
E, como é habitual, ficaram todos unidos e felizes.
      Quanto à Cuca... foi de férias para o Havai!

  
                                                  Beatriz Castanhos, 5ºD

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3 de fevereiro de 2011

A Flor Constipada

Era uma vez uma flor que vivia no campo. Num dia de vento a flor constipou-se e, nessa noite, fez atchim – atchim. Não parava de espirrar. Na manhã seguinte, encontrou a formiga Dona Carla pousada em cima de outra planta que lhe disse:
- Se estás constipada, para melhorar precisas de te assoar muitas vezes.
- Assoar-me!? O que é isso? – Perguntou a formiga.
- Sim, assoares-te é pegares num lenço e apertares o nariz com ele. – Disse a flor – Eu dou-te um lenço. Vou a minha casa buscá-lo.
E, assim foi, a formiga levou o lenço à flor.
Quando a flor se assoou, ficou boa depressa e disse:
- Agora vê se não ficas tu constipada.

Margarida Romão da Costa
2º A
Escola Básica de Vendas Novas nº2 (Centro Educativo)

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A Mesa

Olá. Eu sou uma mesa. Não se nota, mas eu falo a tremer como uma velhota…
Ah! Eu estou na escola, esqueci-me de dizer…
É que os meninos estão tão carregados de livros, e depois a pensar que eu sou a criada deles, põem os livros, as bolsas e os cadernos em cima de mim… E o pior de tudo é quando se sentam nas minhas costas. A minha irmã, a cadeira, até fica com inveja. Ela é muito minha amiga, mas tem muita inveja de mim, por causa destas situações. Afinal, ela é que serve para sentar, não são as minhas RICAS costas!
Mas o pior, mesmo pior de tudo, é quando o professor dá aqueles gritos horríveis, que me põem os tímpanos virados ao contrário. Eu nem tenho culpa para merecer isto! São os alunos que fazem asneiras, não eu…era o que mais faltava! E às vezes os meninos, de tão cansados que estão de ouvir o professor a ‘‘gritar’’ (nas aulas), põem o cotovelo, mais uma vez em cima das minhas costas. Para além de se sentarem nelas agora tenho de levar com os cotovelos em cima de mim! Ora esta…!
Mas talvez, o pior mesmo pior, mesmo, mesmo, mesmo pior que isto tudo (é difícil, mas é a realidade), são as aulas de E.V.T. … Para muitos, são as aulas preferidas, para mim, são as piores… Sujam-me toda, e também me arrastam para junto de outra mesa. Esfolo os pés todos.
Bem vamos lá analisar a coisa… Tenho quatro pés, uma cabeça, dois olhos, um nariz, uma boca, duas orelhas, … Como estão a ver sou igual a vocês não há necessidade de me tratarem (muito) mal. Fica aqui o aviso. Não tratem mal as mesas, e não as sujem, porque já viram o meu caso. É caso para dizer, coitada de mim.
Por fim, acabou aqui a minha lamentação e espero que me entendam.

                                    Catarina Ferreira, 6ºA, nº 5             

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2 de fevereiro de 2011

Concurso de Escrita - 2º e 3º Ciclo

Concurso de Escrita 2ºe3ºciclo                                                            

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